Um escalador carioca amigo meu que ficou um tempo em São Paulo por conta do trabalho me pediu essa semana pra fazer um post: "Pow, tu tem que falar dos excaladorex paulixtax, brow!" (Ele queria dizer paulistano, mas perdoem o nobre colega! rs).
Como o A Outra Esquerda é um blog democrático, de família e não descrimina gênero, raça, região, ou espécie do escalador, decidimos então fazer um comparativo dos escaladores de São Paulo com os do Rio de Janeiro!
Iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiit´s time:
No corrrner direito o escaladorrr de São Paulo. Ele é paciente, mano, pois tem que enfrentar várias horas na condução até chegar à academia para treinar. E já vai fazendo o alongamento no carro ou no busão mesmo, senão não sobra tempo para o murinho. Este tipo de escalador (Soescalus sobtetus) só escala em ginásio, pois o point mais próximo fica a uma hora e meia da capital, uma distância ducacete, meu. E tem um sistema respiratório muito mais desenvolvido, senão não conseguiria sobreviver no ar da maior cidade da América Latina. Quando vai ao Rio só escala as vias que fazem cume do Babilônia, para descer direto no Shopping. O bom destes escaladores é que não parecem sujos de magnésio, pois são quase da mesma cor do pó mágico pela falta sol.
No corner exquerdo, o excalador carioca, malandro, maix enrolado que corda encocada. Era para ele ter muita quilometragem de pedra, pois mora a quinze minutos da Urca (único lugar que escala) e tem três horas de sol no horário de verão após o trabalho, mas leva uma hora e meia para conseguir estacionar na Praia Vermelha e chove 90% dos dias entre novembro e maio. E tem uma grande resistência, seu corpo produz muitos anticorpos com os constantes banhos de água das inundações. Este tipo de escalador (Soescalus seforpertus) acha que Minas é o maior estado do Brasil, pois começa logo depois da baixada (Valença, é Minas, não é?) e tem o coro curtido a uma bela temperatura de 40º C. Tem a melhor resistência de todas, pois para fugir do transito, vai de bike pra Urca (sempre a Urca) e volta a pé, porque a bike foi roubada.
Aviso A Outra Esquerda: Esta é uma obra de ficção, toda e qualquer coincidência com a realidade está na sua cabeça!
São Paulo em breve!
"Valença, é Minas, não é?" ha ha ha pois parece que e, ja que levou anos para alguem do Light ir a minha cidade pra escalar.
ResponderExcluirMuito bom o blog.
Marcello Goulart
Não se preocupe não, Marcelo! Ainda não consegui levar ninguém até Resende! rs E se Valença é Minas, Resende deve ser Mato Grosso! rs
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