Hoje descendo o Costão do Pão-de-Açúcar conversando com um amigo, cruzando com as milhares de pessoas que subiam com as empresas de turismo ( O trânsito do Rio está tão ruim que até o Costão está engarrafando! ), nós falávamos, entre outras coisas, das questões de segurança que costumávamos negligenciar. Ainda embalado pela oficina de guias, tenho me cobrado muito, pois até pouco tempo não utilizava o capacete (só para vias de parede que eu não conhecia) nem o backup no rapel.
A desculpa do capacete é que, além de incomodo, me fazia suar demais e o suor escorria para os olhos. A do backup é que trava muito a corda, demorando demais para descer. ( Levamos a vida com muita pressa, não? )
Bem, hoje adotei o capacete para quase todas as escaladas, exceto esportivas em áreas que conheço e sei que não tem pedras soltas. Mas, nas paredes, tenho me exercitado em fazer com o meu vermelhinho velho de guerra. A questão do suor pode ser resolvida colocando uma bandana por baixo dele, medida simples e que pode salvar o meu coco de rachar com uma queda ou um pedrinha suicida.
Quanto ao backup do rapel, utilizando o método recomendado pela Petzl a descida tem quase a mesma velocidade do rapel normal. Perde-se um pouco de tempo para montar, mas com prática, fica bem rápido e os ganhos na segurança valem os segundo perdidos.
Amo escalar, mas amo mais ainda viver!
Bons ventos
Interessante esta forma. Afastar o freio do participante é uma ótima prática. Reduz chances de enroscos. Mas o backup no loop eu não conhecia. Valeu pela demosntração. Abs
ResponderExcluirO videozinho é feito pelo grande Davi Marski! Algumas pessoas tem dito que se ocorrer algo com o freio, tipo o rompimento do cabo de aço do atc, a alça de transporte do baudrier não iria aguentar o peso do escalador, já o loop sim. É muito difícil de acontecer, mas prevenido morreu de velho! Perigoso é a ervilha! rs
ExcluirAbraço
http://www.youtube.com/watch?v=C0aPZUi-0Lg