É
muito comum ouvirmos: “Eu sempre fiz assim e nunca aconteceu nada. Por que eu tenho que fazer assado agora?”
Pode ter certeza que alguma situação aconteceu ou foi identificada para gerar
aquele novo procedimento. Mas a opção de utilizar ou não o novo procedimento é
sempre sua, você administra o risco da sua escalada.
Mas,
vamos falar um pouco da parada! "Que parada, mano?"
Acho que a parada mais comum que vemos por aí é esta da figura abaixo:
Acho que a parada mais comum que vemos por aí é esta da figura abaixo:
Fonte: http://www.rockandice.com
Ela
é bem segura, tem redundância, (palavrinha do dia, crianças!) porém, caso haja
rompimento de uma das proteções a outra proteção é sobrecarregada, pois o
mosquetão pode correr pela fita. Muita gente diz que se as proteções forem
confiáveis, pode-se utilizar esta parada. O problema é: como
garantir que elas são confiáveis?
A
sugestão simples para diminuir este tranco é a utilização de um nó na fita,
conforme a figura abaixo:
Fonte: http://klingmountainguides.com
Agora
a reclamação geral, principalmente para quem utiliza as fitas mais largas,
(Abram a mão, caros colegas! As fitas “fininhas” estão cada vez mais baratas! Rs)
é que o nó faz uma embolação danada na fita, fica uma coisa grande,
sem estática, feia, boba e chata! Bem, como estamos dando um nó com os dois
lados da fita ele realmente fica grosso (se bem feito, o efeito é minimizado)
e às vezes fica difícil de ser desfeito depois.
Algumas
alternativas podem ser utilizadas para melhorar a estética e deixar a sua fita menos embolada:
Fonte: Petzl
Uma última opção é dar um nó normal no meio da fita e passar o mosquetão em torno dele.
E este trabalho todo, como dissemos antes, pode diminuir o impacto na proteção restante caso a outra se rompa:
Fonte: Petzl
E já que estamos falando de paradas, vale lembrar: utilize um ângulo pequeno entre as fitas para diminuir as forças nas ancoragens:
Fonte: Petzl
E vale lembrar também o que você nunca deve fazer:
Fonte: Petzl
E para finalizar, ficam as imagens de algumas paradas bizarras!
Fonte: http://alpineinstitute.blogspot.com.br/2011/09/whats-wrong-with-this-picture.html
Fonte: http://www.meetup.com/bayclimb/messages/boards/thread/5528638
Bons ventos!
Muito bom o post. No site da DMM tem um artigo bem recente sobre o tema (http://dmmclimbing.com/knowledge/slings-at-anchors/) eu encontrei quando fui procurar um outro que falava sobre a questão de fazer nós nas fitas, nele acabam demonstrando que as fitas de nylon não são afetadas ou aumentam sua resistência quando é feito um nó nelas, mas a resistência das de Dynemma diminue bastante. Acho importante já que as segundas estão sendo cada vez mais populares (http://dmmclimbing.com/knowledge/how-to-break-nylon-dyneema-slings/).
ResponderExcluirAbraço e buenas caídas.
Iván
PS: Já votei o blog para o TopBlog ;)
Muito bom o artigo, Iván. Não tinha visto este ainda. E realmente muita gente está trocando devido ao menor peso e volume. Ainda teremos um dia Fitas-denatis! rsrsrs
ExcluirE vlw pelo voto!!!!
Abração
Acabei de assistir este sobre testes que eles fizeram justamente com paradas. Utilizaram dyneema, nylon e corda. Muito interessante tb. Abraço e buenas caídas.
ResponderExcluirhttp://dmmclimbing.com/knowledge/slings-at-anchors/
Muito bom, meu camarada! Tentei anexar os vídeos aqui no blog, mas eles não permitem reprodução fora do site!
ExcluirMuito boa a contribuição!
Abração
Careli